domingo, 14 de setembro de 2014

Passeio a São Francisco do Sul - SC


















Colonizada por portugueses, São Francisco do Sul é a terceira cidade mais antiga do Brasil. Seu charme se deve ao casario em estio colonial português que emoldura as estreitas ruelas do centro histórico, tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 
Também merecem destaque as tradições do Boi-de-Mamão, da Dança do Vilão, do Pão-por-Deus e das Pastorinhas. A cidade é conhecida pela beleza do cenário formado pela baía da Babitonga e pela Vila da Glória, na parte continental. Além da História, das tradições e do porto, São Francisco do Sul tem belíssimas praias, procuradas por milhares de turistas a cada verão. 
Patrimônio Histórico
São Francisco do Sul com 500 anos de História, que marca suas ruas, casas, igrejas, sambaquis, ruelas e becos. Conheça a Igreja Matriz Nossa Senhora da Graça, de 1699, construída por escravos, milicianos e pelo povo do lugar, com argamassa feita de uma mistura de cal, concha, areia e óleo de baleia. No interior da igreja está a imagem da padroeira, que data de 1553 e foi deixada ali pelos espanhóis, que ergueram uma capela em homenagem a ela depois de serem salvos de um temporal. Também há estátuas barrocas dos séculos XVII e XVIII e um órgão trazido do Rio de Janeiro em 1823 e que é utilizado até hoje. Conheça as cariocas (bicas d’água), o Museu Histórico, o Museu Nacional do Mar, único do Brasil e que abriga exemplares e réplicas regionais de embarcações do litoral brasileiro, além de instrumentos, documentos, aparelhos de orientação naval, equipamentos, mapas, miniaturas, cenários… Vá também ao Mercado Público Municipal e ao Forte Marechal Hercílio Luz.
Lazer
Impossível não se divertir em “São Chico”. Em janeiro, na Praia Grande, confira a Gincana Catarinense de Pesca de Arremesso – a maior competição do gênero no sul do Brasil; em fevereiro é a vez do Carnaval, uma marca registrada da cidade; em março tem o Encontro de Carros Antigos Ilha de São Francisco; em dezembro, a Semana da Marinha… Um programa especial é passear de barco – o Scuna São Francisco e o Barco Príncipe de Joinville III fazem roteiros pela baía da Babitonga, com passeios que podem durar um dia inteiro, ou uma noite… Pode-se visitar a Vila da Glória, de ferry-boat ou de barco, aportando num trapiche de 330m de extensão e visitando a igrejinha do lugar, construída em 1917.
Centro Histórico
São Chico, como o lugar é chamado pelos íntimos, é uma cidade portuária, com muitos atrativos naturais, que soube preservar o encanto histórico de uma pequena vila debruçada sobre o mar.
Casarões centenários, dezenas deles, justapostos, coloridos, com imensos janelões e grandes portas. Trapiches que se alongam pelas águas da baía. Calçadas que terminam em muros de pedra, como um cais que envolve toda a vila. E, destacando-se contra o morro de mata nativa, as torres da Igreja Matriz Nossa Senhora da Graça. Esta é a visão inesquecível de quem chega por mar! E também possível para quem avança, mesmo a pé, até a ponta do trapiche central…
O centro histórico de São Francisco do Sul com mais de 150 prédios dos tempos coloniais é um dos maiores conjuntos arquitetônicos do Brasil tombado pelo Patrimônio Histórico.
Museu Nacional do Mar - O Brasil, onde viviam quase dez milhões de índios que navegavam há milênios, foi oficialmente descoberto pela segunda expedição européia que encontrou a Ásia. Foi rota para as Índias e recebeu milhões de africanos.
Por aqui passaram Nicolau Coelho, Gaspar Lemos, Bartolomeu Dias, Cabral, Magalhães, Vespúcio, Solis, Caboto, Cabeça de Vaca, Martim Afonso e Pero Lopes, entre muitos outros.
Somos parte das mais importantes páginas da história da navegação mundial.
Os barcos tradicionais brasileiros – com suas características e tecnologias – e os homens que vivem do mar – com seus saberes e fazeres – são os principais depositários do fabuloso patrimônio naval brasileiro e a razão de ser do Museu Nacional do Mar, o grande museu dos barcos do Brasil.
Museu Histórico - O Museu Histórico de São Francisco do Sul, localizado é Rua Cel. Oliveira, é uma das mais antigas edificações da Ilha de São Francisco.
Construído no final do século XVIII, foi utilizado, segundo o costume da época, como Câmara dos Vereadores e Cadeia Pública, sendo que, serviu de prisão á líderes revolucionários por ocasião da Guerra do Contestado, e era conhecido na época como ”Palácio da Praia do Mota”.
O Museu Histórico Municipal, abriga em suas salas e celas, vários objetos doados pela comunidade francisquense, tais como; documentos, plantas, jornais e utensílios, comuns ao dia á dia dos antepassados do povo francisquense.
A história da comunidade francisquense, é belamente ilustrada, nas varias fotografias inseridas nas paredes das celas, sendo que no pátio exterior, encontram-se expostos Moinhos de cana e mandioca, bem como,uma máquina utilizada na fabricação de telhas, e um carro fúnebre do início do século, além disso, existe também uma,cela solitária, que era utilizada na detenção de doentes mentais e perigosos criminosos.
Praias - Como um colar, as muitas praias rodeiam a ilha. E há ainda praias na Vila da Glória e nas dezenas de ilhas da Baía da Babitonga. Bem perto do centro, a Praia de Paulas, na verdade uma seqüência de pequenas e tranqüilas praias Inglês, Figueira, Salão e Calixto seduz os nativos e as famílias.
A Praia do Forte e Capri, esta também ancoradouro de veleiros, mesmo afastadas do centro, apresentam águas igualmente calmas. Enseada, Ubatuba e Itaguaçu formam o núcleo cosmopolita e moderno do verão na ilha, com movimento intenso e permanente, vida noturna agitada, hotéis, restaurantes e comércio variado, além de uma generosa faixa de areia e águas cálidas disputadas por centenas de veranistas. A Prainha é point dos surfistas. A Praia Grande e a Praia do Ervino, voltadas para o Atlântico, atraem particularmente os solitários e os praticantes da pesca de arremesso.
Baía Babitonga
Ao tempo do descobrimento, os índios carijós davam à ilha o nome de Babitonga, cuja tradução significa terra em forma de morcego. Hoje, esta denominação identifica a grande baía de águas calmas que avança para Oeste, até o Rio Cachoeira, em Joinville.
A Babitonga é a maior baía navegável do estado de Santa Catarina. Estendendo-se no sentido Leste / Oeste, é abrigada do vento Sul, tornando suas águas democráticas; pode-se navegar pela baía em potentes lanchas, em silenciosos veleiros e em pequenas canoas. O porto e o centro da cidade, com seu casario histórico, ficam logo na entrada, depois de ultrapassada a barra. Ao fundo da baía ? depois de passar por 24 ilhas ?, chega-se à Lagoa de Saguaçu e ao Rio Cachoeira, caminho percorrido pelos imigrantes que fundaram Joinville. Fonte: http://www.saofranciscodosul.ciasc.gov.br

Passeio à Curitiba - Serra Dona Francisca e Serra da Graciosa - PR









































































Estrada da Graciosa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Portal de Entrada da Estrada
Estrada da Graciosa, como é conhecida a Rodovia PR-410, é uma estrada pertencente ao governo do Paraná que utiliza a antiga rota dos tropeiros em direção ao litoral do Estado, interligando o município de Quatro Barras (Região Metropolitana de Curitiba) às cidades de Antonina e Morretes.1
A estrada atravessa o trecho mais preservado de Mata Atlântica do Brasil, marcado pela mata tropical e pelos belos riachos que nascem na Serra do Mar. Por isso, em 1993, parte do trecho da Serra foi declarada pela UNESCO como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Na região, existem dois importantes parques estaduais: o Parque Estadual da Graciosa e o Parque Estadual Roberto Ribas Lange.
SERRA DONA FRANCISCA 
A partir de 1854, a direção da Colônia Dona Francisca passou a demandar a expansão de intercâmbio com o interior, pois estava quase que isolada em seu território às margens dorio Cachoeira. O Planalto, igualmente, necessitava uma ligação para o mar e algum porto, a fim de possibilitar o comércio de seus produtos, principalmente a erva-mate, cuja produtividade estava em franco progresso.
Separava o litoral do Hinterland uma serra – a Serra do Mar, que, com um espinhaço de mais de oitocentos metros de altura, constituía-se num enorme obstáculo àquela época. As picadas primitivas dentro da floresta virgem serviam mais aosindígenas, sendo relativamente perigoso a travessia.
À margem do rio Negro, um dos grandes tributários do rio Iguaçu, na província do Paraná, havia sido formada uma vila do mesmo nome – Rio Negro –, de colonização europeia. Com o progresso, era necessária uma ligação entre essa e a Colônia Dona Francisca, bem como a outros vilarejos, como a progressista Lapa, que servia de passagem para ostropeiros, ou mesmo a próspera Curitiba.
Assim, o governo imperial, atendendo a diversos apelos da diretoria da Colônia Dona Francisca e levando em conta a importância de uma ligação do Planalto ao litoral norte da província de Santa Catarina ao seu progresso, autorizou a construção de uma estrada denominada "Estrada Dona Francisca".